terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Como o amor amado




Amo-te como o amor amado
Numa distância de nome saudade
Cujo tempo não possui idade
E te faço dona de meu pecado

Levo meu coração desencarnado
Em meio a tanta temeridade
Fugindo da mera fugacidade
Querendo-me em ti ser completado

Não ouça, dos ciúmes, o lamento
Pois são meros gritos de sofrimento
De quem a vulgar distância maltrata

Errando vou nesta vida ingrata
Enquanto a tristeza não me mata
Longe do teu doce olhar atento

2 comentários:

Anônimo disse...

Minha vida, o tempo desvaneceu
Procuro ainda o calor do lar
Onde tu e eu íamos nos amar
Fantasia do que não aconteceu

Amado meu, distante na ilusão
Para matar saudades esperamos
Um dia próximo já apertarmos
Esquecendo a nossa indecisão

Minha pátria, meu porto, meu querer
Da noite calada vai amanhecer
um orvalho fresco com novo sabor

Sonho meu, minha alegria, minha dor
O dia cinzento, sem gosto, nem cor,
Quando estarmos juntos vai renascer

Anônimo disse...

ah, a hipocrisia existe, mas...nesse caso é altamente compreendida