Quando, à noite, for dormir
Contigo quero sonhar
Para quando eu acordar
Minha dor poder suprimir
Sua voz me faz sorrir
Seus olhos me fazem amar
Sinto-te em meu coração a pulsar
Seu nome, em minh’alma, imprimir
Queria possuir tamanha magia
Com um belo encantamento
Estar contigo todo o dia
E por tal ato de ousadia
Demonstrar meu sentimento
Seria minha eterna alegria
sábado, 13 de outubro de 2007
Vivi...
Azul é a cor do céu
Como o brilho do seu olhar
Belos e atraentes como o mar
Tornando esse poeta um pobre réu
Réu, pois meu coração é seu
Aprisionado por te amar
Passa o dia a sonhar
De seus lábios retirar o véu
Assim quero viver e vivi
Bebendo da fonte dessa paixão
Alimentando meu coração
Subscrevendo o que escrevi
Com um doce beijo em sua mão
Reafirmo ser esta minha nobre missão
Como o brilho do seu olhar
Belos e atraentes como o mar
Tornando esse poeta um pobre réu
Réu, pois meu coração é seu
Aprisionado por te amar
Passa o dia a sonhar
De seus lábios retirar o véu
Assim quero viver e vivi
Bebendo da fonte dessa paixão
Alimentando meu coração
Subscrevendo o que escrevi
Com um doce beijo em sua mão
Reafirmo ser esta minha nobre missão
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Maldita amante
À noite passei com uma vil dama
Rolando entre meus cobertores
Como de Sade fomos bons atores
Sob a luz da luz em minha cama
‘Nao há moral’ – vossa mente proclama
Peço-vos perdao, queridos leitores
Por minha falta de falsos pudores
Mas meu corpo já ardia qual chamas
Advogados, monges, ninguém me julga
Nem há lei que em contra promulga
Creio haver, em minhas açoes, nexo
Me conduzi, assim, sem vao complexo
Sem ficar, com esse ato, perplexo
Matando a essa maldita pulga ;)
Rolando entre meus cobertores
Como de Sade fomos bons atores
Sob a luz da luz em minha cama
‘Nao há moral’ – vossa mente proclama
Peço-vos perdao, queridos leitores
Por minha falta de falsos pudores
Mas meu corpo já ardia qual chamas
Advogados, monges, ninguém me julga
Nem há lei que em contra promulga
Creio haver, em minhas açoes, nexo
Me conduzi, assim, sem vao complexo
Sem ficar, com esse ato, perplexo
Matando a essa maldita pulga ;)
Mi arte
Quiero en tu boca mezclar mi boca
Y hacer de tu lindo cuerpo mío
En tu pelo hacer un dulce lío
Siendo siervo de esa pasión loca
Mi corazón al mirarte invoca
A entregarte mi interior frío
Diciéndome que si de ti me fío
Plantaré yo mi amor sobre roca
Yo sólo pido el poder amarte
Con el muy dulce sabor de tus senos
Saciando mis puros desenfrenos
Perdone mis modos no muy serenos
Pero me es imposible mirarte
Y no hacer de tu cuerpo mi arte
Y hacer de tu lindo cuerpo mío
En tu pelo hacer un dulce lío
Siendo siervo de esa pasión loca
Mi corazón al mirarte invoca
A entregarte mi interior frío
Diciéndome que si de ti me fío
Plantaré yo mi amor sobre roca
Yo sólo pido el poder amarte
Con el muy dulce sabor de tus senos
Saciando mis puros desenfrenos
Perdone mis modos no muy serenos
Pero me es imposible mirarte
Y no hacer de tu cuerpo mi arte
Tempus fugit
Nada é mais pobre que o tempo!
Está em fuga, dia-a-dia,
Como uma rude vadia,
Num constante desalento.
Apenas por um momento,
Que ele parasse gostaria,
E nos teus braços ficaria,
Em eternal acalento.
Sou um jovem apaixonado,
Buscando ser afagado,
Por seu toque angelical.
Sonhando, por ti, ser beijado,
Amante enamorado,
Seu poeta serviçal.
Está em fuga, dia-a-dia,
Como uma rude vadia,
Num constante desalento.
Apenas por um momento,
Que ele parasse gostaria,
E nos teus braços ficaria,
Em eternal acalento.
Sou um jovem apaixonado,
Buscando ser afagado,
Por seu toque angelical.
Sonhando, por ti, ser beijado,
Amante enamorado,
Seu poeta serviçal.
Dia de Aula
Outra vez chegamos à sexta-feira
O professor fala de algo sério
Parece tratar-se do Magistério
E eu aqui a pensar em besteira
Talvez buscando alguma maneira
De sair deste santo cemitério
Mudando de idéia, de critério
E tomar uma boa bebedeira
Mas as horas passam, passa a vida
E eu esperando a minha sorte
Que me virá depois da santa morte
Ou quiçás nunca terei tal reporte
Tendo que levar sempre essa lida
Ao menos até a hora da saída
O professor fala de algo sério
Parece tratar-se do Magistério
E eu aqui a pensar em besteira
Talvez buscando alguma maneira
De sair deste santo cemitério
Mudando de idéia, de critério
E tomar uma boa bebedeira
Mas as horas passam, passa a vida
E eu esperando a minha sorte
Que me virá depois da santa morte
Ou quiçás nunca terei tal reporte
Tendo que levar sempre essa lida
Ao menos até a hora da saída
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Pobre coração
Oh porque contigo fui eu nascer
Pobre coração, pobre e pequeno
Mais doce seria tragar veneno
Deixando assim de em vão padecer
Sua maldição eterna será vencer
Com a pura razão e em pleno
Ao amor que parece mui sereno
Mas que sempre nos leva a perecer
Por essas magoas peço-vos perdão
Minha dor que ninguém mais suporte
Minha lida, vida, confusa sorte
Vãs palavras dignas à solidão
E a minha docíssima consorte
Querida minha, bela dama Morte
Pobre coração, pobre e pequeno
Mais doce seria tragar veneno
Deixando assim de em vão padecer
Sua maldição eterna será vencer
Com a pura razão e em pleno
Ao amor que parece mui sereno
Mas que sempre nos leva a perecer
Por essas magoas peço-vos perdão
Minha dor que ninguém mais suporte
Minha lida, vida, confusa sorte
Vãs palavras dignas à solidão
E a minha docíssima consorte
Querida minha, bela dama Morte
...por falta de uso
Eu, como um tal de Matos Gregório
Do Inferno Boca, de tal maneira
Que passou a ser, por toda carreira
Chamado a ser contra o ‘santório’
Saído de semelhante empório
Também busco eu uma bela freira
Que me dê parte em saudosa beira
Saindo desse torpor ilusório
Que minhas palavras, leitor confuso
Não cause em ti repulsa sucinta
Pois sempre tenho a alma faminta
Mas não gastemos mais tamanha tinta
Porque deixar meus desejos recuso
Mas tampouco quero ter-vos confuso
Do Inferno Boca, de tal maneira
Que passou a ser, por toda carreira
Chamado a ser contra o ‘santório’
Saído de semelhante empório
Também busco eu uma bela freira
Que me dê parte em saudosa beira
Saindo desse torpor ilusório
Que minhas palavras, leitor confuso
Não cause em ti repulsa sucinta
Pois sempre tenho a alma faminta
Mas não gastemos mais tamanha tinta
Porque deixar meus desejos recuso
Mas tampouco quero ter-vos confuso
Doce Lua
Já fui amante do Céu,
Hoje prefiro a Lua,
Toda linda, quase nua,
Tirar de seu rosto o véu.
Seu beijo, sabor de mel
Eleva minh´alma à sua,
Perco a cabeça, saio à rua,
Gritando seu nome ao léu.
Que triste quando era dia
A Lua, tímida, se escondia,
Brincadeira de criança.
Esconder-se agora impossível seria,
Pois em meu peito se irradia
A doce Lua de Bragança.
Hoje prefiro a Lua,
Toda linda, quase nua,
Tirar de seu rosto o véu.
Seu beijo, sabor de mel
Eleva minh´alma à sua,
Perco a cabeça, saio à rua,
Gritando seu nome ao léu.
Que triste quando era dia
A Lua, tímida, se escondia,
Brincadeira de criança.
Esconder-se agora impossível seria,
Pois em meu peito se irradia
A doce Lua de Bragança.
Busca
Onde está você, doce Rainha?
Vivo em plena solidão
Tudo em volta é ilusão
Sem sua boca na minha
Assim minha alma caminha
Nas trilhas do coração
Em meio à escuridão
Como uma estrela sozinha
Lance-me um grito, bem forte
Enfrentarei até a morte
Sem medo, angústia ou temor
Busquemos juntos nosso norte
E que Cristo nos conforte
Na busca do nosso amor
Vivo em plena solidão
Tudo em volta é ilusão
Sem sua boca na minha
Assim minha alma caminha
Nas trilhas do coração
Em meio à escuridão
Como uma estrela sozinha
Lance-me um grito, bem forte
Enfrentarei até a morte
Sem medo, angústia ou temor
Busquemos juntos nosso norte
E que Cristo nos conforte
Na busca do nosso amor
Entre amigos
Outro dia, com o Carlos, conversei
Já não tinha mais pedra no caminho
Falamos sobre rosa e espinho
De tantas coisas que já nem mesmo sei
Foi tanta prosa (e verso) que cansei
Ao passo de um ‘tchau’ me vi sozinho
Neste mundo de sombras e sem ninho
‘Sentimento do mundo... cruel?’, pensei
Meu bom amigo hoje é eterno
Só eu sigo nesse pobre inferno
Esperando ser também consolado
E a teu lado falar do passado
Sem mais o medo de não ser amado
Saindo de vez deste meu inverno
Já não tinha mais pedra no caminho
Falamos sobre rosa e espinho
De tantas coisas que já nem mesmo sei
Foi tanta prosa (e verso) que cansei
Ao passo de um ‘tchau’ me vi sozinho
Neste mundo de sombras e sem ninho
‘Sentimento do mundo... cruel?’, pensei
Meu bom amigo hoje é eterno
Só eu sigo nesse pobre inferno
Esperando ser também consolado
E a teu lado falar do passado
Sem mais o medo de não ser amado
Saindo de vez deste meu inverno
Aos Olhos Azuis
Olhos da cor do mar
Penetram em meu coração
Despertando tal velho vulcão
Como posso eu não te amar?
Apenas com um simples olhar
Jorram torrentes de paixão,
Sejam em vão, doce ilusão
Me fazem viver e sonhar.
E se sonhar for pecado
Que isso não me reprime
Confesso sê-lo culpado.
De tal culpa sublime
E desejo ser julgado
Pois amar-te foi o meu crime.
Penetram em meu coração
Despertando tal velho vulcão
Como posso eu não te amar?
Apenas com um simples olhar
Jorram torrentes de paixão,
Sejam em vão, doce ilusão
Me fazem viver e sonhar.
E se sonhar for pecado
Que isso não me reprime
Confesso sê-lo culpado.
De tal culpa sublime
E desejo ser julgado
Pois amar-te foi o meu crime.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Saudade...
Saudade é como um deserto,
Faz verter sangue, qual fio de espada,
Pela ausência da pessoa amada,
Destino cruel e incerto.
Este inferno o sinto perto,
Profunda punhalada,
Em minh´alma ensangüentada,
Silencioso concerto.
Dor, treva, solidão,
Maltratam meu coração,
Sinto-me fraco e sozinho.
Como presa de um falcão,
Numa plena escuridão,
Longe do teu carinho.
Faz verter sangue, qual fio de espada,
Pela ausência da pessoa amada,
Destino cruel e incerto.
Este inferno o sinto perto,
Profunda punhalada,
Em minh´alma ensangüentada,
Silencioso concerto.
Dor, treva, solidão,
Maltratam meu coração,
Sinto-me fraco e sozinho.
Como presa de um falcão,
Numa plena escuridão,
Longe do teu carinho.
Amores
Sou noivo da Filosofia,
Me apaixonei por tal arte,
Mas não deixei sozinho, à parte,
Meu afã pela Filoginia.
Mantenho firme certa filustria,
Desde meu nobre baluarte,
Levo ambas em meu estandarte,
Numa perfeita simetria.
Não quero por esta rentura,
Justificar a aventura,
Fazendo desta uma tolice.
Quero apenas a ternura,
Não parecendo semelhante postura,
Um ato de mera filosofice.
Me apaixonei por tal arte,
Mas não deixei sozinho, à parte,
Meu afã pela Filoginia.
Mantenho firme certa filustria,
Desde meu nobre baluarte,
Levo ambas em meu estandarte,
Numa perfeita simetria.
Não quero por esta rentura,
Justificar a aventura,
Fazendo desta uma tolice.
Quero apenas a ternura,
Não parecendo semelhante postura,
Um ato de mera filosofice.
Em meio à noite escura
Nesta noite não me aqueça,
Quero sentir o frio
Gélido, pálido, sombrio.
Cobrindo-me dos pés a cabeça.
Mas não quero que me esqueça
Leve-me para o seu átrio
Cure o meu calafrio
Não deixes que eu pereça.
Contigo a noite é dia
A treva, quão fantasia
Esconde seus olhos de luz.
E como linda sinfonia
Me entrego a sua doce magia
Que a seus lábios conduz.
Quero sentir o frio
Gélido, pálido, sombrio.
Cobrindo-me dos pés a cabeça.
Mas não quero que me esqueça
Leve-me para o seu átrio
Cure o meu calafrio
Não deixes que eu pereça.
Contigo a noite é dia
A treva, quão fantasia
Esconde seus olhos de luz.
E como linda sinfonia
Me entrego a sua doce magia
Que a seus lábios conduz.
Veredas
Como as sendas do amor se fecharam
Buscarei noutro caminho
Mesmo que a pé, cansado e sozinho
Junto àqueles que nunca amaram
Lá onde os amores calaram
Não há irmão nem vizinho
Apenas um podre copo de vinho
Para a sede d’alma aplacar
Minha guia será a solidão
De mãos dadas com a saudade
Procurando pela bela liberdade
Sem ouvir razão ou paixão
Seguirei no encalço desta perdida cidade
Desconhecida e sombria Verdade
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